Setor de tecnologia já emprega 1,5 milhão pessoas. Brasileiro compra apartamento após vender aplicativo para empresa portuguesa.
Tem gente aproveitando a crise para ganhar dinheiro na internet. Quem trabalha nesse mercado não tem do que reclamar não. O setor ainda não viu a crise.
O segredo é ser criativo, não cair na fantasia de que emprego público é a solução para tudo e, em vez de só pensar nos problemas, pensar em soluções para oferecer o que ainda não tem no mercado.
Olhando o Gutemberg trabalhando a gente até pensa que a crise chegou para valer na empresa de consultoria dele. E que só ficou ele para contar história. Mas a crise fez o Gutemberg ganhar mais dinheiro. Que segredo é esse, hein?
“Muitas pessoas deixaram seus empregos e procuraram abrir seus próprios empreendimentos. E nisso elas nos procuram, para desenvolver os seus sites e suas estratégia de marketing digital para alcançar o resultado que elas esperam no empreendimento novo”, conta o consultor de marketing digital Gutemberg Fernandes.
Como a crise não tem previsão para acabar tão cedo, o Gutemberg teve que contratar a Gisele. Os dois fazem sites e conquistaram 20 clientes. Ele largou o emprego na Esplanada dos Ministérios para trabalhar no mundo digital e ganha três vezes mais hoje em dia.
“Não me arrependo. Até porque, como eu tenho minha liberdade, de trabalhar com o que eu gosto, com o que eu quero, fazer os meus horários, isso é muito prazeroso para o empreendedor”, conta Gutemberg Fernandes.
O Gutemberg ganhou mais dinheiro saindo do emprego público. Já os concursos deram dinheiro para o Fernando. Ele criou um aplicativo que rastreia onde têm inscrições abertas de acordo com o perfil do concurseiro, como a formação e o local de trabalho. O Fernando ganhava R$ 3 mil por mês com publicidade dentro do aplicativo. A ideia fez tanto sucesso que uma empresa portuguesa comprou o app.
“Eu acabei investimento em um apartamento, com o dinheiro que eu recebi dessa empresa”, diz o desenvolvedor Fernando Kill.
Quem disse que ele quer parar por aí?
“Vale muito a pena, mas é aquele negócio: tem que ter muito trabalho, muita dedicação. E eu, com certeza, futuramente, pretendo lançar um outro no mercado”, afirma Fernando Kill.
O desafio de trabalhar com a internet é tirar a ideia do papel e colocar no computador. Isso pode demorar meses até o negócio dar lucro. O Carlos criou uma espécie de site de compras e demorou quase um ano para sair do vermelho. Hoje, ele vive com o dinheiro da empresa virtual.
O Carlos teve ajuda de uma empresa que apoia outras em desenvolvimento e hoje virou sócia do site. “O brasileiro está cada vez mais conectado. A quantidade de pessoas que compram smartphones hoje em dia cresce muito. A tendência é que esse mercado continue a crescer. A gente não sentiu um forte impacto da crise. Muito pelo contrário, a gente continua crescendo em um ritmo que a gente esperava”, diz.
Nas mãos um computador, na cabeça, muitas ideias. E assim, o setor de tecnologia já emprega 1,5 milhão pessoas.